segunda-feira, 25 de junho de 2018

101 Dias em Bagdá

Segue a foto do livro.


Este livro não é uma história de ficção. A autora é a jornalista norueguesa Asne Seirstad, conhecida pelo best-seller "O Livreiro de Cabul".
De janeiro a abril de 2003, Asne  trabalhou em Bagdá como correspondente de guerra, para meios de comunicação alemães, holandeses e escandinavos. Relatou em muitos artigos o seu trabalho o antes, o durante e o depois dos ataques americanos e britânicos, no Iraque, que resultaram na queda do presidente  Sadam Hussein.
A autora descreve, com detalhes, o cotidiano de bombardeios, privações e angústias, além da convivência com outros jornalistas, burocratas e com os habitantes de Bagdá. Mostra como vivia o povo iraquiano, num país em que o ditador Sadam Hussein era considerado um herói nacional e era venerado pela população. Muitas vezes, os próprios iraquianos diziam que os americanos e britânicos que eram os verdadeiros vilões e terroristas.
Apesar de o livro ter sido escrito em 2003, mostra-se bem atual, pois muitos países ainda vivem o cotidiano de guerra, à mercê de ditadores que exploram os cidadãos. É uma boa dica de leitura para aqueles que gostam de Cultura Geral. É um bom livro, gostei bastante. Para quem se interessar, fica a dica.


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