terça-feira, 1 de maio de 2018

84, Charing Cross Road

Segue a foto do livro.


Esta não é uma história de ficção. A autora é a escritora Helene Hanff.
A história começa em 1949. Na época, Helene era uma inexperiente escritora e sem condições de comprar livros mais novos, que morava em Nova York. Certo dia, ela vê um anúncio de uma livraria que vendia livros usados em Londres. A jovem Helene começa, então, a se corresponder com a livraria Marks & Co., que ficava exatamente no endereço que é o título do livro: 84, Charing Cross Road.
Inicialmente, a intenção de Helene era comprar livros usados a preços mais reduzidos. Porém, aos poucos, as cartas tornam-se frequentes e não só pedidos de vendas de livros. Nessa época, a Inglaterra ainda estava numa situação um pouco complicada, pois há poucos anos a Segunda Grande Guerra Mundial terminara. Helene e os funcionários da livraria, especialmente o sr. Frank Doel, começam a construir uma relação de amizade que durou cerca de vinte anos.
A leitura é ágil, pois o livro é constituído das cartas que Helene, Frank e os outros funcionários da Marks & Co. trocaram durante vários anos. O exemplar que eu li (digamos que reli) é em inglês, pois a edição em português está esgotada no editor há vários anos. Assim, é muito difícil encontrar uma edição em nosso idioma.
"84, Charing Cross Road" também deu origem a um filme e uma peça de teatro. Resolvi colocar no título da postagem o nome original da obra, que no Brasil ficou conhecida como "Nunca te Vi, Sempre te Amei". O título brasileiro soa um pouco estranho para mim.
É um bom livro. Para quem se interessar, fica a dica. E torçamos que alguma alma caridosa consiga fazer com que alguma editora reedite o livro.

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